Torre eiffel e perfume – Foto por Shutterstock

Quando falamos da França, uma das primeiras coisas que vem à mente são viagens, moda e perfumes. E não é atoa que os perfumes estejam na lista, dentre os 10 mais vendidos no mundo pelo menos 6 são franceses. E você sabe como a França chegou ao topo do mundo na indústria dos perfumes? 

A história começa com a nobre Catherine de Médici, que em 1533 se mudou para a França para se casar com o rei Henrique de Valois. Ao se mudar, levou consigo seu perfumista, René Blanc, que fundou a primeira boutique de perfumes e consequentemente impulsionou a produção e comercialização destes produtos. 

Catherine de Médici – Foto por Wikimedia Commons

Há relatos de que o início da história dos perfumes na França na verdade se deu em Grasse, no século XVI, com um curinista famoso chamado Galimard, que para sobrepor o forte odor do couro, perfumou as luvas e entregou o exemplar para Catherine de Médici, que se agradou muito da ideia e popularizou as luvas perfumadas. 

Em outro momento no tempo,  encontra-se Napoleão, um grande consumidor das mais finas fragrâncias. Há histórias populares que contam seus hábitos, entre eles a mania de vaporizar a essência na boca ou em cubos de açúcar para manter o hálito agradável, e também tinha o costume de levar a água de colônia em suas botas. Com a subida ao trono por Napoleão, os perfumistas ganharam grande notoriedade e prestígio, que gerou a oportunidade de construírem os seus laboratórios. Foi onde se deu início o que seria futuramente a indústria da perfumaria. 

Napoleão Bonaparte – Foto de WikiImages por Pixabay

Com a chegada da Revolução Francesa, houve uma estagnação na produção das essências, que durou somente o tempo da Revolução. Ao fim do movimento, a burguesia retomava o consumo com a perspectiva de que os perfumes simbolizam prosperidade. 

Logo após esse acontecimento, estabelecido o capitalismo na Europa, surgiram na França empresas que viriam a ganhar atenção mundial na produção de perfumes, principalmente em Paris e Grasse. O que transformou a produção artesanal em produção industrializada, aumentando qualidade técnica e escala de produção.  

Os principais nomes da produção de perfumes em Paris desta época são: Jean-François Laporte, que em 1976 criou o L’Artisan Parfumeur,  Jacques Guerlain, que produziu fragrâncias para empresa que leva seu nome, Jean Patou , idealizador do perfume Joy – melhor perfume feminino de todos os tempos – Lolita Lempicka, designer de essências e François Coty, a mente por trás da massificação dos perfumes, o que permitiu que esse produto entrasse para a era industrial. 

François Coty – Foto por Wikimedia Commons

E não podemos esquecer da contribuição dos perfumistas de Grasse, como Jacques Polge, perfumista da Chanel, Jean-Claude Ellena, responsável pelas fragrâncias da Hermès, Jacques Cavallier que além de ser criador dos perfumes Opium Homme de Saint Laurent e Eternity de Calvin Klein, fez algumas colaborações com marcas top of mind, como por exemplo Búlgaros,  Jean Paul Gaultier, Christian Dior, Stella McCartney e Maison Martin Margiela.

Jacques Polge – Foto por Chanel

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