Leonardo di ser Piero da Vinci, ou Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido a sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas.
Da Vinci pertenceu ao movimento artístico renascentista, movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XIV, se consolidou no século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa. O renascimento trouxe diversas modificações estruturais da sociedade, dando início a Idade Moderna.
Este ano fez 500 anos da morte deste gênio em Paris, por isso, trouxe um pouco de sua história e sua ligação com a Franças.
História
Leonardo da Vinci nasceu na cidade de Vinci, a 298 km de Roma, no ano de 1452. Em 1466, Leonardo mudou-se com a família para Florença.
Quando tinha 15 anos, da Vinci começou a aprender a pintar com o artista e escultor Andrea del Verrocchio, em Florença, numa cidade que também o colocou entre o círculo de pintores italianos de sua época.
Com 30 anos, o pintor transferiu-se para Milão e ofereceu seus serviços a Ludovico Sforza, o Duque de Milão, apresentando-se como engenheiro, arquiteto e pintor.
Em 1483 Da Vinci pintou o quadro “A Virgem das Rochas”, da qual existem duas versões, uma no Museu do Louvre e a outra, provavelmente posterior, na Galeria Nacional de Londres.
Leonardo da Vinci ficou em Milão até 1499 para projetar a catedral, mas acabou esboçando e construindo a rede de canais e um vasto sistema de irrigação e abastecimento de água, além disso, ele fez o projeto completo da urbanização da cidade. Nesse mesmo ano, quando os franceses invadiram a cidade, Leonardo retornou para Florença.
E foi em Veneza que Da Vinci pintou o seu quadro mais famoso, a Mona Lisa de Giocondo, que se tornou o quadro mais célebre da pintura ocidental e que atualmente está no Museu do Louvre, em Paris.
Apesar de passar a maior parte de sua vida na Itália, a França também ocupa um papel importante na vida de Leonardo, já que, em 1515, o rei François I, fez uma visita à cidade de Lyon e ficou impressionado quando foi recebido por um leão mecânico construído pelo inventor italiano.
Convidado pelo jovem rei francês François I, Da Vinci deixou a Itália em 1516 e viveu na França até 1519, ano de sua morte.
Quando chegou na França Leonardo instalou-se no castelo do Clos Lucé, na cidade de Amboise, no coração do Vale do Loire.
Da Vinci trouxe consigo três de seus mais célebres quadros – Mona Lisa, A virgem e o menino com Santa Ana e São João Batista que estão no Museu do Louvre, assim que chegou a França Leonardo foi nomeado o primeiro pintor, arquiteto e engenheiro do rei.
Durante seus anos finais na França, os interesses de Leonardo já não estavam mais na pintura, mas na engenharia e na arquitetura, trabalhando em projetos demandados pelo rei que iam desde um alojamento de caça até uma nova capital.
Da Vinci também ajudou a desenhar o projeto para o rei, o Château de Chambord, que jamais viu erguido porque a construção começou no mesmo ano de sua morte.
No dia 2 de maio de 1519, há 500 anos, Leonardo morreu nos braços do Rei aos 64 anos. Da Vinci foi enterrado na igreja Saint Hubert, nos jardins do castelo de Amboise.
A morte de Leonardo da Vinci foi retratado por Dominique Ingres, mostrando Leonardo morrendo nos braços de Francisco I, um evento que é um pouco contestado pelos historiadores.
Leonardo foi um homem de espírito universal, ao mesmo tempo artista, organizador de espetáculos e festivais, cientista, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, urbanista, botânico, músico, poeta, filósofo e escritor.
Como engenheiro e inventor, Leonardo desenvolveu idéias muito à frente de seu tempo, como o avião, o helicóptero, o submarino e até o automóvel. Muito poucos de seus projetos são realizados ou até mesmo viáveis em sua vida, mas algumas de suas invenções menores como uma máquina para medir a resistência ao escoamento de um cabo entram no mundo da fabricação.
Como cientista, Leonardo da Vinci possuía conhecimento avançado nas áreas de anatomia, engenharia civil, óptica e hidrodinâmica. 500 anos depois, da Vinci ainda está presente em nossa vida cotidiana através de sua herança.
O Château du Clos Lucé está aberto todo o ano para visitantes, e inclui acesso à casa, um espaço de exposições que apresenta as invenções de Leonardo e os jardins.
A mansão de Clos Lucé fica a poucos metros da capela e preserva a mobília da época, incluindo a cama e a mesa do visionário, assim como manuscritos e planos das engenhosas invenções.
Além disso, várias intenções foram montadas em tamanho real, demonstrando o funcionamento de cada uma delas, como o tanque de guerra, a ponte rotativa, hélice voadora. Todas as maquetes foram realizadas com os materiais da época.
No Château Royal d’Amboise encontra-se a capela Saint Hubert, onde está o túmulo de Leonardo da Vinci.
Além disso o Museu do Louvre exibe desde 24 de novembro de 2019 em Paris, com 162 obras de Leonardo da Vinci, na maior retrospectiva organizada até hoje sobre o gênio renascentista.
A retrospectiva oferece a oportunidade única de admirar quadros do mestre, entre eles, “Santa Ana”, “São João Batista” e a “Madonna Benois”, emprestados pelo Museu Hermitage de São Petersburgo.
Está é a maior exposição sobre Leonardo de todos os tempos, levando dez anos de negociação entre a França e a Itália para que viesse pra Paris quadros e desenhos pertencentes a Itália, como o Homem Vitruviano. O evento prosseguirá até o dia 24 de fevereiro, com reserva prévia.
Conheça os passos de Da Vinci!
Quer conhecer os principais lugares que Leonardo da Vinci passou na França? Vamos eu te levo!
A Simplesmente Paris possui pacotes exclusivos para que você conheça esses e outros destinos incríveis na França de forma personalizada.
Entre em contato conosco pelo WhatsApp: +33615287367 e faça sua reserva!
Deixar um comentário
Você precise estar logged in para postar um comentário.