Castelo de Versalles
Iniciamos o nosso Tour com a visita do Castelo de Versalles. O castelo de Versalles é uma das relíquias do período da Monarquia francesa. Foi residência dos reis de França Louis XIV, Louis XV e Louis XVI, desde 1682 até a Revolução francesa em 1789. O Castelo de Versalles fica situado a 16 km a sul de Paris, sendo o Castelo mais famoso e mais visitado de França.
Galeria de Espelho Castelo Versalles
O Castelo tem mais de 2 300 assoalhadas, 1000 estando abertas ao publico. Uma das mais famosas é a Galeria dos espelhos, encomendada pelo “Rei Sol” Louis XIV para deixar de boca aberta quem entrasse nesse espaço. As obras duraram 6 anos. Longa de 73m, larga de 10m50, a Galeria esta decorada de 357 espelhos.
Jardins Castelo Versalles
O parque do Castelo de Versalles é um magnífico testemunho dos chamados jardins a francesa. Um estilo clássico, linear, com proporções perfeitas. O seu tamanho é igual a 800 campos de futebol! Uma das maravilhas do jardim são as fontes com jogos de água que oferecem um espetáculo hipnótico.
A História do Palácio de Versalhes
O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, subúrbio de Paris. Desde 1682 até 1789, ano em que teve início a Revolução Francesa, foi o centro do poder do Antigo Regime na França. Sua localização deve-se ao fato da procura de um local afastado dos grandes centros, devido ao grande tumulto de gente e doenças nesses locais. Construído pelo rei Luís XIV, o “Rei Sol”, a partir de 1664, veio mais tarde a tornar-se, em 1682, a residência oficial do monarca e também o símbolo da monarquia absolutista, sustentada pelo rei. Considerado o maior palácio da época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui uma ampla extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um parque de 700 hectares. Pela sua opulência e grandiosidade, tornou-se o mais luxuoso de toda a Europa, tendo sido, por inúmeras vezes, copiado. Foi projetado pelo arquiteto francês Louis Le Vau, sendo concluído por Jules Hardouin-Mansart, após sua morte. Em 1837, após a Revolução Francesa, o Palácio foi transformado em um museu de História, atualmente, sendo o ponto turístico mais visitado da França recebendo, em média, 8 milhões de turistas por ano.
O Luxo e o Palácio de Versalhes
O Palácio de Versalhes era bastante conhecido pela sua ostentação e riqueza. Alguns historiadores lançaram relatórios que estimavam o custo para a manutenção do palácio. Segundo tais relatórios, esses valores chegavam a consumir, exorbitantes, 25% do rendimento do governo francês. Porém muitos historiadores discordam desses relatórios, afirmando que esse número seria inflacionado, a fim de aumentar as extravagâncias da família real, levando assim, a uma das causas da Revolução Francesa. A hipótese mais provável é que os custos não ultrapassavam os 6%, tendo uma média geral de cerca de 3,5%. Já com relação ao valor das obras, o debate é ainda maior. Em 2001, os historiadores norte-americanos Miffllin e Littell, divulgaram um relatório que estimava o custo da obra em cerca de US$ 2 bilhões, número este, discordado por muitos, que mencionam a existência de supostos relatórios financeiros da época, que mencionam um gasto de mais de 60 milhões de livres de ouro, antiga unidade monetária francesa, o que leva a valores entre 12 e 300 bilhões de dólares.
A Estrutura de Versalhes
Versalhes teve seu projeto criado inicialmente por Le Vau e continha os seguintes espaços principais:
Grand Appartement du Roi (Grande Apartamento Real): consistia em um grande espaço que ocupava juntamente com o grand appartement de la reine todo o primeiro andar do palácio. Era um espaço particular do rei, porém Luís XIV achou as salas frias e preferiu ocupar as instalações ocupadas anteriormente por seu pai, ficando o grand appartement du roi sendo reservado para as funções da corte. A estrutura deste imenso “cômodo”, baseava-se no formato do sistema heliocentral com o centro posto no Salon d’Apollon (Salão de Apolo). Este apartamento era formado pelos seguintes salões: Salon de Diane, de Saturne, Jupiter, Mars, Vénus e o de Mercure. Cada um dos salões foram nomeados com o nome de divindades romana associadas a um dos planetas. Todo o espaço foi decorado com estátuas e ornamentos feitos em prata e ouro, tendo sido todo o trabalho efetuado por Charles Le Brun em estilos decorativos italianos.
Grand Appartement de la Reine:formado por uma fila de salas, foi utilizado como residência de três rainhas francesas: Maria Tereza de Espanha, esposa de Luís XIV;Maria Leszczyńska, esposa de Luís XV e Maria Antonieta, esposa de Luís XVI. Este imenso cômodo consiste em um conjunto de salas enfileiradas que segue abaixo:
Salle des Gardes de la Reine: foi o quarto em que aconteceu um combate entre os revoltosos da Revolução Francesa e os guardas da rainha que morreram tentando protegê-la.
Grand Cabinet: sala usada para audiências formais dadas pela rainha Maria Antonieta.
Antichambre: era o local usado pela família real, incluindo o rei e a rainha, para promover banquetes reais em público, também servindo como uma sala de teatro.
Chambre de la Reine: funcionava como o quarto de dormir da rainha Maria Antonieta, tendo sido invadido por revoltosos na noite de 6 para 7 de outubro de 1789, obrigando assim a rainha a fugir por um corredor secreto que ligava o seu quarto com os aposentos do Rei.
Galeria dos Espelhos: É uma sala conhecida internacionalmente pela assinatura do Tratado de Versalhes em seu interior. Consiste em um grande espaço envolto de espelhos em sua estrutura tendo o teto em formato de um arco revestido de dezessete espelhos que refletem a vista das imensas janelas que o compõem. Tendo sido importado de Veneza na Itália, os espelhos eram tidos como os mais extravagantes elementos que se podia adquirir na época. Tendo sido decorado com pinturas que retratava o heroísmo e as vitórias militares de Luís XIV, foi nesta sala que aconteceu o evento mais dispendioso do século XVIII: o Baile dos Teixos, um baile à fantasia em que o rei Luís XV, fantasiado de teixo, encantou-se com Jeanne- Antoinette que estava vestida como a deusa Diana, e que mais tarde se tornaria sua amante e conhecida na história como Madame de Pompadour
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